Em grande ato em Volta Redonda (RJ), nesta sexta-feira (16), o novo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, Edimar Leite, enfim foi empossado. Ele venceu o pleito há cinco meses, com a Chapa 2, apoiada pela CTB, mas uma batalha judicial adiou o início dos trabalhos (entenda aqui).
“O sindicato tem uma importância ímpar, não só no sul fluminense, mas em todo o nosso estado e em todo o nosso país, principalmente para a categoria metalúrgica. O sindicato tem em sua raiz as memórias de William, Valmir, Barroso e do saudoso Juarez Antunes, que foram os líderes da histórica greve de 1988. Nós agora estamos resgatando essa história e devolvendo o sindicato para a mão dos trabalhadores e trabalhadoras de todo o sul fluminense. Nós precisamos exaltar o grande comprometimento e apoio da CTB e também destacar o apoio de todos aqueles que estiveram conosco”, ressaltou Edimar.
Desafios
De acordo com o novo presidente, entre os principais desafios da sua gestão estão o retorno do turno de seis horas e do plano de saúde da categoria. “Nós temos grandes perspectivas para o ano que se inicia. Nós precisamos lutar também para por fim ao banco de horas, que chega a ser uma covardia com os trabalhadores. Vamos batalhar ainda por uma PLR digna, uma vez que a diretoria passada deixou, em vez de PLR, um abono”, enumerou.
Edimar Leite destacou ainda que o seu grande objetivo é obter sucesso ao lado da família metalúrgia. “Que nós possamos, juntos, lutar por uma nova conquista, por um novo tempo e um novo sindicato. Nós estamos escrevendo uma nova história e todos os metalúrgicos do sul fluminense, homens e mulheres de aço, estão convidados a escrevê-la história conosco. De Norte a Sul do país, o trabalhador é que move essa engrenagem chamada Brasil. Que possamos seguir firmes e obter vitórias ainda maiores”, projetou.
O evento contou com a participação do presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, e do secretário-geral Ronaldo Leite.
