Renda bate recorde com Lula, mas mídia abafa!

Insegurança alimentar grave ou moderada caiu 30% no país graças a políticas como Bolsa Família, aumento do salário mínimo e redução no preço dos alimentos - Foto: Filipe Barbosali.

Por Altamiro Borges

Divulgada na sexta-feira (19), a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) mostrou que a renda domiciliar cresceu 12,2% no ano passado e bateu recorde histórico. Segundo o estudo, a geração de empregos, o aumento real do salário mínimo e ampliação do Bolsa Família foram os maiores responsáveis pela melhoria das condições de vida do povo brasileiro. Essa excelente notícia, porém, não foi manchete dos jornalões e nem destaque nas emissoras de rádio e televisão. Os avanços do governo Lula seguem sendo abafados e sabotados pela mídia hegemônica.

De acordo com a pesquisa, a totalidade dos rendimentos familiares foi de R$ 398,3 bilhões em 2023. O rendimento médio por pessoa atingiu patamar de R$ 1.848, o maior desde o início da série da Pnad, em 2012. Em relação a 2022, a renda média per capita apresentou alta de 11,5%. Os dados indicam que o Bolsa Família alcançou quase 20% dos lares brasileiros no ano passado, um em cada cinco domicílios do país. O percentual também é o maior da série histórica. Em números absolutos, o programa protegeu quase 15 milhões de endereços.

Ainda segundo a pesquisa, a renda média domiciliar per capita cresceu em todas as cinco regiões do Brasil em 2023. Enquanto o Sudeste apresentou o maior valor (R$ 2.237), o Nordeste teve o menor (R$ 1.146). Já entre as unidades da federação, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar (R$ 3.215), seguido por São Paulo (R$ 2.414), pelo Rio de Janeiro (R$ 2.305), pelo Rio Grande do Sul (R$ 2.255) e por Santa Catarina (R$ 2.224).

Para Gustavo Fontes, analista do IBGE, os avanços do Bolsa Família explicam esses números expressivos. “Além do crescimento do benefício médio desse programa, houve expansão do percentual de domicílios beneficiados”. Outro fator decisivo foi o “aquecimento do mercado de trabalho, com mais pessoas ocupadas e aumento dos salários”. Ele também cita o ganho real do salário mínimo, lembrando que essa alta impacta não apenas a renda do trabalho, mas também as aposentadorias, pensões e benefícios como o BPC/Loas – pago a pessoas com deficiência e de baixa renda.

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