Plenária de Conselhos de Saúde debate propostas para a melhoria do SUS, contra a sua extinção

Conselheiros de saúde de todo o país iniciam nesta quarta-feira (4) a 21ª Plenária Nacional de Conselhos de Saúde, Entidades e Movimentos Sociais e Populares, em Brasília. A plenária reúne mais de mil participantes para defender avanços para o Sistema Único de Saúde (SUS).

“Esta plenária representa para nós uma forma de resistência, de luta e de controle social sobre as políticas públicas que tratam da saúde das brasileiras e brasileiros”, define Elgiane Lago, secretária de Saúde da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Ela lembra que essa a 21ª Plenária é uma preparação para a 16ª Conferência Nacional de Saúde, agendada para 2019. Lembra ainda que “o SUS corre perigo com as intenções privatistas do governo golpista e precisamos alertar a população sobre esses riscos”.

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No final da plenária, às 17h ocorre um ato público em conjunto com a Frente Parlamentar Mista em Defesa do SUS. E na quinta-feira (5), tem uma caminhada até o Supremo Tribunal Federal (STF) para entregar o abaixo-assinado “O SUS não pode morrer”, com mais de 50 mil assinaturas, pedindo o veto à Emenda Constitucional 95, que congela os investimentos públicos por 20 anos, inclusive em saúde e educação. A concentração será às 9h em frente ao Ministério da Saúde.

Ronald Ferreira dos Santos, presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS) diz que a plenária reforça a atuação dos conselheiros a favor da saúde pública. “Estamos em defesa da vida e da saúde para enfrentar esse momento turbulento na vida nacional”.

Porque, para ele, “estão aqui importantes atores no controle social sobre as questões da saúde pública” e complementa, “estamos aqui para construir o entendimento do que acontece no Brasil e juntos resistirmos para que nossos direitos não sejam retirados”.

A plenária também faz parte da Semana Nacional da Saúde (2 a 8) e celebra o Dia Mundial da Saúde, no sábado (7). “A CTB entende ser fundamental a participação das centrais sindicais nos debates sobre as políticas que envolvem a saúde e a luta em defesa do SUS, que atende 200 milhões de pessoas e não têm alternativa”, conclui Lago.

Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB. Foto: Ruth de Souza

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