Mulheres trabalhadoras saem às ruas de São Paulo para denunciar a violência de gênero no país

Militantes do Fórum Nacional das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais (FNMT) estiveram na estação Brás do Metrô/CPTM, na capital paulista, na manhã desta quarta-feira (6) denunciar os efeitos da reforma trabalhista sobre a classe trabalhadora distribuindo panfleto feito pelo FNMT.

A panfletagem faz parte dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. “Essa reforma trabalhista é mais uma forma de agressão às mulheres, que já sofrem tanto neste país”, afirma Raimunda Gomes (Doquinha), secretária de Comunicação da CTB, representando a Secretaria da Mulher Trabalhadora da central.

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Ela lembra que esse ato foi marcado justamente do Dia do Laço Branco – 6 de dezembro – Homens pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. “É muito importante conversarmos com os homens que também deploram a violência. O Brasil maltrata demais as mulheres e isso tem que acabar”.

As seis centrais que sindicais que compõem o FNMT (CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central e UGT) enviaram representantes. “A cartilha foi muito bem aceita pela população o que nos dá ânimo para continuar na resistência aos retrocessos promovidos pelo governo golpista de Michel Temer”, diz Doquinha.

Acesse e imprima o folheto do FNMT denunciando a reforma trabalhista de Temer aqui.

Saiba mais sobre o Dia do Laço Branco

O dia 6 de dezembro foi escolhido porque nessa data em 1989, um rapaz de 25 anos entrou numa escola em Montreal no Canadá. Em uma sala de aula dispensou os homens e matou as 14 mulheres presentes, aos gritos de “eu odeio feministas” e depois suicidou-se. O episódio ficou conhecido como o “Massacre de Montreal”.

O Dia do Laço Branco é também denominado Homens pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. A comemoração da data chegou ao Brasil em 1999, mas avançou e 2002 com parceria firmada com a Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, mas a partir de 2003 ganha status oficial e relevância na luta contra a violência à mulher.

 Portal CTB – Marcos Aurélio Ruy

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