O estudante Mateus Ferreira da Silva teve melhora em seu quadro clínico informa o boletim médico divulgado nesta terça-feira (2) pela equipe médica do Hospital de Urgências de Goiânia. Mas permanece na Unidade de Terapia Intensiva.
“As informações são de que o Mateus acordou e teve a sedação suspensa, respondeu algumas perguntas e se queixou de dores de cabeça algumas vezes”, afirma Ailma Oliveira, presidenta da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em Goiás (CTB-GO).
“Os médicos informam que essa é a melhor evolução do estudante desde a sexta-feira (28), quando sofreu a agressão”, ressalta Oliveira, que acompanha o caso dessa violência. Para ela, “o Mateus é o nosso herói”.
Os estudantes da Universidade Federal de Goiás (UFG), onde Mateus estuda, convocam uma paralisação nesta quarta-feira (3) quando acontece uma vigília que já ocorre em frente ao hospital em apoio ao estudante agredido.
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O Diretório Central Estudantil da UFG enviou uma solicitação para paralisar as atividades com objetivo de “exigir justiça”. Texto divulgado nas redes sociais do DCE reforça que a paralisação ocorre “em apoio ao Mateus e contra a violência policial”, independente da postura adotada pela universidade.
Mateus Ferreira da Silva foi agredido pelo policial militar Augusto Sampaio de Oliveira Neto na cabeça e foi internado em estado grave com traumatismo cranioencefálico durante manifestação que reunia mais de 40 mil pessoas em Goiânia (saiba mais aqui).
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“A CTB-GO acompanha de perto o caso dessa violência desmedida. Juntamente com os estudantes, familiares e a sociedade civil exigimos investigação rigorosa e punição ao responsável por tamanha violência. A juventude merece tratamento melhor”, afirma Oliveira.
Portal CTB – Marcos Aurélio Ruy