Formação e Cultura divulga vídeo com estratégia para inovar na atual conjuntura. Assista!

Publicado 29/01/2018
Ronaldo Leite, secretário de Formação e Cultura da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), divulga pelo YouTube o vídeo “Formação Sindical Classista: Exigência dos Novos Tempos” com propostas de enfrentamento às adversidades da classe trabalhadora na conjuntura de ofensiva conservadora.
“Com a participação de onze CTBs estaduais nos baseamos em três eixos principais para nortear os debates: o Golpe de Estado de 2016, a ascensão das ideias conservadoras e fascistas e o fim do imposto sindical”, diz Leite.
O sindicalista carioca pretende uma atuação colaborativa entre as secretarias de Formação das CTBs estaduais. Para ele, a melhor maneira de superar as adversidades “necessitamos de trabalho colaborativo com utilização das novas tecnologias de informação e comunicação”.
Assista o vídeo sobre a formação sindical de Ronaldo Leite
Ele explica ainda que pretende constituir uma rede de formadores na CTB tendo como público alvo inicialmente dirigentes dos sindicatos filiados e das CTBs estaduais. “Trabalhamos com os 636 sindicatos filiados à CTB que estão com a sua diretoria atualizada no Ministério do Trabalho”, define.
Entre esses sindicatos e as seções estaduais da central, “somos 12.538 dirigentes sindicais”, diz. O levantamento de Leite identificou ainda que cinco ramos constituem 75% dos filiados à CTB: trabalhadoras e trabalhadores rurais, comércio e serviço, educação, serviço público e metalúrgicos.
Também fez um levantamento da participação feminina em cargos de direção entre os sindicatos filiados. “As mulheres têm 35% dos cargos de direção, sendo que no ramo têxtil chegam a 53%”, acentua. De acordo com ele, as mulheres contam com quase a metade dos cargos em educação, saúde e nos sindicatos rurais.
Afirma ainda que os planos da Secretaria de Formação e Cultura são de criar uma biblioteca com obras sobre sindicalismo, mundo do trabalho e economia”, conclui. Além disso, a proposta é retomar o Projeto Memória Viva e solidificar a Escola Nacional de Formação da CTB.
“A escola deverá funcionar em salas virtuais e videoconferências para abranger todo o território nacional”, finaliza. “Nestes tempos sombrios é essencial melhorarmos a formação para a superação das dificuldades com mais qualidade”.
Portal CTB – Marcos Aurélio Ruy