CTB e CES iniciam a construção da Escola Nacional de Formação

Publicado 09/08/2016
Da esquerda para a direita: Rogério Nunes, Celina Arêas, Augusto Petta e Gilda Almeida
Reunidos na manhã desta terça-feira (9), dirigentes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e do Centro Nacional de Estudos Sindicais e do Trabalho (CES) renovaram o convênio entre as entidades com a inovação do projeto piloto da Escola Nacional de Formação, da central sindical que mais cresce no Brasil.
“Desde a sua criação, a CTB procurou valorizar o processo formativo de seus associados”, diz Adilson Araújo, presidente da CTB. Inclusive, diz Araújo, “o melhor remédio em tempos de crise é trabalhar a formação. Na atual conjuntura, torna-se essencial para a classe trabalhadora”.
Já Gilda Almeida, secretária-adjunta de Finanças da CTB e coordenadora-geral do CES, explica que todos os anos, desde 2007 (início da CTB), os convênios vêm se firmando. “A partir de agora, a ideia é ter mais cursos e que eles sejam mais atrativos para o movimento sindical”.
Para ela, a formação de sindicalistas é essencial para se travar a luta política e sindical com uma visão mais abrangente. “E assim conseguir uma atuação mais condizente com as necessidades das trabalhadoras e dos trabalhadores para o enfrentar o capital.”
O coordenador-técnico do CES, Augusto Petta, diz que a proposta é estimular cada vez mais as estaduais da CTB a participarem dos cursos. “É muito importante melhorar e ampliar a atuação, principalmente neste contexto adverso que vivemos”, afirma.
Celina Arêas, secretária de Formação e Cultura da CTB, conta que a criação de uma Escola Nacional de Formação foi aprovada no 3º Congresso Nacional da central em 2013. “Com a renovação da parceria com o CES, daremos andamento ao nosso projeto de escola para ampliar a formação”.
Ela explica que, o projeto piloto da escola funcionará incialmente em São Paulo, na sede do Sindicato dos Oficiais Marceneiros. “Renovamos esse convênio, para estabelecermos cursos com mais continuidade. Queremos cursos reforçados, que contem com mais horas”, acentua.
Portal CTB – Foto: Joanne Mota