Contag e governo federal vão montar cadastro ambiental de forma conjunta

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, se reuniu na tarde desta segunda-feira  (20) com representantes de trabalhadores rurais, que se dispuseram a auxiliar o ministério no Cadastro Ambiental Rural (CAR). O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do ministério, Paulo Guilherme Cabral, também presente ao encontro, se mostrou otimista com a postura dos dirigentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), que representaram os trabalhadores rurais e seus sindicatos.

“A Contag quer se envolver nessa etapa, que a lei estabeleceu, da obrigatoriedade do CAR. Isso foi muito bem acolhido pela ministra. Ela recepcionou a oferta e vai criar meios para capacitar os dirigentes da Contag para que os sindicatos de trabalhadores rurais possam também apoiar o produtor familiar na elaboração do seu cadastro ambiental”.

Antoninho Rovaris, secretário de Meio Ambiente da Contag, reiterou a oferta e avaliou positivamente a postura do governo federal. “A gente tem uma boa impressão da ministra, no sentido de buscar uma resolução, especialmente na questão do CAR. Ela se colocou à disposição, inclusive, de fazer a capacitação dos nossos dirigentes sindicais e buscar com que auxiliemos no processo”.

O CAR é obrigatório para todos os imóveis rurais. Por meio de um sistema disponível na internet, o proprietário desenha os limites de seu imóvel e preenche as informações, inclusive sobre Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente no local. De posse das informações, o governo pode integrá-las e usá-las para preservação ambiental e combate ao desmatamento.

Também teve destaque na audiência o debate sobre os Agrotóxicos. A Contag reivindicou a definição de critérios para a pulverização aérea e um maior controle do uso dos agrotóxicos. A equipe do MMA disse que será feito estudo com substâncias alternativas para substituir as mais tóxicas, que está multando os casos de irregularidade e que está coibindo a importação ilegal de produtos. A ministra também cogitou a possibilidade de o governo estipular uma punição mais rígida para quem descumpre a forma correta de uso de agrotóxicos.

Com informações da Agência Brasil e da Imprensa Contag


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