Capital teve 5877 casos de dengue, chikungunya e zika em janeiro; cidade instala tendas médicas

A secretaria municipal da saúde de São Paulo apresentou na manhã da terça-feira (23) um balanço sobre a situação de transmissão da dengue, chikungunya e zika vírus na cidade de São Paulo durante o mês de janeiro. Segundo os dados, foram notificados 5877 casos de dengue em toda a cidade nesse período.

Destes, 827 foram confirmados. A região mais afetada foi a zona leste, com mais de 70 casos na terceira semana do mês, sendo Lajeado e Penha os locais mais atingidos. Os bairros receberam nesta quarta-feira (24) tendas de atendimento médico equipadas para a realização de exames e diagnóstico com acompanhamento de médicos e profissionais de saúde.

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Os casos aumentaram 16% em comparação ao mesmo período de 2015. A Prefeitura está atenta e atua para fazer o bloqueio dos focos do mosquito Aedes aegypti, especialmente por causa do cenário das doenças no país e no Estado de São Paulo. “O mosquito não respeita fronteira. Mosquito não é público, nem privado. Todos têm responsabilidade no combate ao Aedes”, afirmou secretário de Saúde Alexandre Padilha.

Padilha reforçou a importância da colaboração da população, já que 85% dos focos do mosquito Aedes aegypti estão dento das casas. “Tudo que a população puder fazer para informar a Prefeitura sobre locais em que tem foco do mosquito, denunciar e colaborar com o mapeamento é muito positivo para o combate à dengue na cidade. Nós podemos vencer a dengue se cuidarmos da nossa casa e colaborarmos com a Prefeitura sobre onde tem foco do mosquito”, disse.

Para febre chikungunya, o município recebeu a notificação de 212 casos, que estão sendo investigados para identificar a origem da doença, pois não há indícios de que os pacientes tenham contraído o vírus na capital. Apenas dois foram confirmados como casos autóctones, na região do Sacomã.

“Foram dois idosos que procuraram o hospital com queixa de dores musculares. Eles foram internados e já passam bem. No momento da suspeita da doença, foi feito o bloqueio da região onde eles moram, com a destruição de qualquer foco do mosquito no local. E não foi encontrado naquela região nenhum outro caso”, explicou o secretário.

Quanto à presença de zika vírus na cidade, foram notificados 47 casos da doença, mas não foi registrado até o momento caso autóctone. Com relação à microcefalia relacionada com zika, foram identificados seis casos, sem que nenhum fosse confirmado como contaminação na cidade.

Portal CTB com site da prefeitura

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