Associação lança em outubro campanha de solidariedade às vítimas da Covid-19

A Associação Nacional Vida e Justiça em Apoio e Defesa dos Direitos das Vitimas da COVID vai lançar em outubro uma campanha nacional de solidariedade aos órfãos da pandemia.

A entidade foi fundada em maio ao final de uma série de plenárias nacionais realizadas por iniciativa de parlamentares sob coordenação do deputado Pedro Uczai com movimentos sociais, redes de entidades de direitos humanos, de saúde, de ciência e tecnologia, de religiosos, entre outras.

Sua finalidade é promover uma aliança estratégica entre vítimas da COVID, seus familiares e entidades da sociedade civil e movimentos que vêm confrontando a política genocida do governo federal na pandemia.

A Associação tem uma coordenação nacional colegiada de 13 membros, encabeçada pela sanitarista e presidenta do CEBES, Lúcia Couto, e se organiza em seccionais já implantadas em 8 estados. Outros 7 estados estão em processo de articulação para consolidação até outubro.

Principais iniciativas foram: a participação no Respira Brasil, Ato das 500 velas por 500 mil vidas, na Frente Brasil Popular e nos atos do Fora Bolsonaro, com faixas e representação das vítimas nas caminhadas e discursos; PLs protocolados do Dia Nacional da Memória das Vítimas da COVID e da Semana Nacional em Apoio e Defesa dos Direitos das Vitimas da COVID, já em análise nas comissões da Câmara; reuniões com os senadores membros da CPI da COVID; lives sobre as políticas públicas para os órfãos da COVID, e ações de cobrança nos estados a partir das experiências do Maranhão e Consórcio Nordeste; participação na elaboração de uma campanha de solidariedade aos órfãos da COVID, a se lançada em outubro; apresentação dos PLs de taxação dos super-ricos na Câmara, já protocolados, e busca de assinaturas para as demais 2 PECs; contribuição no debate sobre políticas públicas para as vítimas da COVID nos Conselhos Nacionais de Saúde e de Direitos Humanos; relação com outras entidades regionais e nacionais que também lidam com as vítimas da COVID, para o estabelecimento de ações comuns.