Pobres são os que mais renegociam dívidas

Com a política de austeridade imposto ao país desde o golpe jurídico-midiático-parlamentar de 2016, está muito mais difícil manter as contas em dia e milhões de brasileiros acabam atrasando as contas. Para sair do vermelho, muitos cidadãos renegociam as dívidas. 

Mas quem pensa que aqueles com maior renda são os que mais procuram as empresas para pagar o que deve está enganado. As famílias com rendimento inferior a três salários mínimos (R$ 2.862,00) fazem de tudo para sair do vermelho e, em dezembro, representavam 70% dos clientes que renegociam as dívidas.

O levantamento do Banco Central mostra que apenas 5% dos devedores com renda acima de 10 salários mínimos (R$ 9.540,00) tentaram um novo acordo para conseguir pagar o que deve às organizações financeiras.  

No mesmo mês, foram renegociados R$ 2,9 bilhões a 278 mil correntistas de bancos. Desse total, 178 mil tinham débitos inferiores a R$ 3.000,00. O cartão de crédito é o que mais dá dor de cabeça ao brasileiro, responsável por 28% dos acordos feitos com os bancos, em um total de 77,8 mil pessoas. O BC informou que a maioria é de baixa renda.

 

Com informações de bancariosbahia.org.br

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