PIS/PASEP está na mira do governo federal

Um projeto impiedoso chamado reforma da Previdência (PEC 6/19) prevê mudanças drásticas que irão afetar a vida do trabalhador brasileiro. A exemplo do pagamento do abono salarial do PIS/Pasep, atualmente concedido para quem recebe até dois salários mínimos. A reforma restringe para trabalhadores que ganham até um mínimo mensal.

É o que consta na proposta elaborada pela equipe econômica de Jair Bolsonaro. Com a mudança, 23,4 milhões de trabalhadores perderão o benefício. O número corresponde a 91,5% do total de pessoas que hoje têm o direito assegurado. No orçamento de 2019, a despesa prevista com o abono é de R$ 19,2 bilhões.

O abono salarial do PIS/PASEP é um pagamento anual concedido para quem trabalhou com carteira assinada por, pelo menos, 30 dias no ano; ganhou no máximo dois salários mínimos por mês, está inscrito no PIS/PASEP há pelo menos cinco anos. A empresa também deve ter informado os dados corretamente ao governo.

Fortuna acumulada

Enquanto isso, Bolsonaro, que foi afastado do Exército aos 33 anos e com 15 anos de serviços prestados, tem aposentadoria de capitão 63% acima do teto do INSS no valor de R$ 10 mil.

Como ex-deputado federal, tem direito a mais R$ 27 mil. Total de R$ 37 mil, apenas de aposentadoria. E claro, o salário R$ 30 mil pela Presidência. Ao deixar o Palácio do Planalto, Bolsonaro receberá R$ 28 mil ao mês.

 

Com informações de bancariosbahia.org.br

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