Torcer pela seleção sem deixar de lutar pelo bem do Brasil

A bola começou a rolar nos gramados russos no dia 14 de junho. A seleção brasileira vem ganhando a confiança da torcida aos poucos. Empatou na estreia e engrenou três sucessivas vitórias por dois a zero, classificando-se para as Quartas de Final da 21ª Copa do Mundo de Futebol, na Rússia.

Se vencer a Bélgica, o Brasil poderá participar da sua 12ª semifinal num campeonato em que ergueu a taça cinco vezes, ficou em segundo lugar outras duas. Esteve entre as três melhores seleções em outras duas vezes e ficou em quarto lugar também duas.

Ganhar ou perder faz parte do esporte, mas na vida e na política é preciso estar atento e forte para não dar chance ao inimigo de dominar o campo e atacar os direitos conquistados com muito suor da noite para o dia como o desgoverno Temer vem fazendo desde que assaltou o poder em 2016.

É preciso se ligar porque os congressistas estão aproveitando a Copa para aprovar projetos que afetam negativamente a vida de todo mundo, sem que as pessoas se atentem para isso. Dilapidam o patrimônio nacional, mantêm o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva preso, sem nenhuma prova de nada do que o acusam e tentam de todas as formas omitir os seus ilícitos e abusos de poder com Supremo Tribunal Federal e tudo.

Então torça para o Brasil ser campeão pela sexta vez na Copa do Mundo, mas lute para o nosso país ser campeão em respeito aos Direitos Humanos, à Justiça e na igualdade de direitos, ganhando todos os campeonatos da educação, da saúde e da produção de alimentos saudáveis.

Assim como ganhar o hexa recupera o prestígio do futebol brasileiro, as eleições de outubro são uma ótima chance de o Brasil recuperar o prestígio internacional que tinha antes do golpe de Estado de 2016 e elevar a autoestima do povo.

Então não anule seu voto, não se abstenha, participe e escolha um candidato ou uma candidata que tenha compromisso com o desenvolvimento nacional livre da tutela de conglomerados econômicos estrangeiros e com a liberdade.

Marcos Aurélio Ruy é jornalista.

Os artigos publicados na seção “Opinião Classista” não refletem necessariamente a opinião da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e são de responsabilidade de cada autor.

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