Terceirização no Banese não tem a nossa aprovação

O projeto da diretoria do Banco do Estado de Sergipe (Banese), que tem a finalidade de terceirizar os postos de serviço, com a justificativa de reduzir custos e colocar os funcionários que estão exercendo os cargos/funções nos postos de volta para as agências, para suprir a demanda de funcionários, não tem a nossa aprovação.

Na minha visão, terceirizar é precarizar o trabalho bancário e colocar o Banco em uma situação de dificuldade futura, com a possibilidade de um altíssimo passivo trabalhista, pois os funcionários terceirizados que estão ou vão assumir a função de caixa executivo dentro do sistema do banco, depois podem cobrar todos os benefícios que outro caixa, funcionário do Banco, recebe, com a justificativa de que estão exercendo a mesma função.

E nesse caso o barato vai sair caro. Em 2008, cobramos da diretoria do Banese a prorrogação do concurso, inclusive judicialmente, mas, infelizmente, não fomos atendidos.

Agora, a saída é a realização de um novo concurso para suprir a demanda. O banco precisa, também, colocar em prática uma política de endomarketing que motive os funcionários e, consequentemente, reduza os pedidos de demissão. É hora de introduzir técnicas de treinamento e desenvolvimento, ajustando, assim, o quadro de funcionários de acordo com o crescimento do Banco.



José Américo Santos de Deus é diretor da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe e funcionário do Banese

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