CTB Bahia realiza seu II Encontro Estadual

A reunião da diretoria executiva e a coordenação do II Encontro Estadual da CTB Bahia reunida no dia 07/04, aprofundou as discussões sobre a preparação do II Encontro da CTB. O evento agendado para os dias 31/07 e 01/08, antecede o II Congresso Nacional da CTB, programado para o período de 24 a 26/09/09, no Pavilhão de Eventos do Anhembi, São Paulo. 

Na pauta, debates sobre conjuntura nacional e internacional, balanço da direção, plano de lutas, eleição da nova direção, entre outros. O evento nacional deverá reunir  1.500 delegados e delegadas. Para o encontro baiano, a meta é reunir 600 participantes e 300 entidades filiadas à CTB.
 
Participação efetiva. Construir o dia a dia da Central
 
O surgimento da CTB trouxe novas responsabilidades para os dirigentes do sindicalismo classista brasileiro. Considerando as novidades no estágio político vivido pela nova conformação do movimento sindical, elevar o protagonismo da central é o principal desafio.
 
A tarefa de consolidar a CTB como uma das principais centrais sindicais da América Latina vai exigir compromisso efetivo com o programa, estatuto e plataforma de lutas. Assim, torna-se primordial a regularidade das entidades filiadas (regularização e atualização cadastral na CTB e MTE), garantindo a ampla participação nos fóruns de discussão e de deliberação e contribuindo efetivamento com o projeto de estruturação da CTB.
 
Coordenação aprova critérios de participação
 
Com o desafio de garantir a presença de 300 participantes no Congresso Nacional, a coordenação do II Encontro deliberou pelo critério de eleição de delegados e delegadas na proporção de 01 delegado(a) a cada 600 sócios para o estadual, e de 1 para cada 1200 sócios para o Congresso Nacional.
 
Definiu-se ainda a divisão das tarefas de construção do evento, com a criação de comissões de trabalho, responsáveis pela elaboração de documentos, organização da infra-estrutura, propaganda, mobilização da capital e do interior, e, em especial, a participação dos camponeses, mulheres e juventude.

A coordenação do II Encontro Estadual é composta pelos membros da executiva estadual e dirigentes da CTB nacional atuantes no estado. Florisvaldo Bispo foi escolhido coordenador geral do evento na Bahia.

CTB Bahia aposta na renovação de quadros
 
As mudanças no sindicalismo apontam para a necessidade de se formar um movimento renovado. O surgimento de novas lideranças demandam uma necessidade imperativa de formação de quadros. Para a CTB, uma jovem central, essa tarefa é questão estratégica.
 
As  novas relações de trabalho, o avanço tecnológico e as alteraçãoes no perfil dos trabalhadores e trabalhadoras protagonizadas pela maior inserção da mulher e do jovem no mercado de trabalho,  a luta pela reparação e igualdade de oportunidades vão descortinando um universo sindical comprometido com o novo.

Mudanças no sindicalismo rural apontam novos caminhos
 
Com a aprovação do desligamento da CUT, ocorrida no 10º Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), um novo horizonte se apresenta para o sindicalismo no campo.
 
A Fetag Bahia é protagonista na concepção de que devemos lutar por um tipo de sindicalismo plural e unitário, rechaçando o divisionismo. Ao reiterar a defesa da unicidade como condição estratégica para o fortalecimento do sindicalismo rural, reforçamos a tarefa de consolidar o trabalho da CTB.
 
Encontro Estadual dos Servidores Públicos
 
A convocatória do I Encontro Nacional dos Servidores Públicos para o mês de julho, aponta para a preparação do I Encontro Estadual. Com data a ser confirmada, o evento regional deverá aprofundar as discussões sobre o balanço estadual, organização, desafios e perspectivas para o sindicalismo classista baiano. 
 
Também na pauta a participação dos representantes no Encontro Nacional, bem como, para o II Congresso da CTB.
 
Enfrentar a crise com desenvolvimento e emprego
 
O amadurecimento das centrais sindicais apontam como caminho para enfrentar a crise a luta por um novo projeto de desenvolvimento nacional,
com unidade dos trabalhadores urbanos e rurais e, sobretudo,a defesa do emprego.
 
A classe trabalhadora deve estar atenta aos efeitos da crise cujas consequências já vêm sofrendo, com corte de empregos e redução de direitos. É necessário denunciar
o caráter nefasto do neoliberalismo e ressaltar que nos marcos do capitalismo não encontraremos respostas. Somente um projeto de
desenvolvimento com soberania será capaz de enfrentar os graves problemas causados pela crise econômica mundial.
 
Adilson Araújo- Presidente

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