UNASUL investiga massacre de camponeses bolivianos

Num balanço divulgado ao final da manhã, a Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública (FNSFP) indicava uma forte adesão à paralisação. "Neste momento, a adesão à greve é de 75 por cento e pode ser que se confirme uma participação um bocadinho superior", afirmou Ana Avoila, dirigente sindical Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, em entrevista à imprensa.

Guerra de números

Segundo a dirigente sindical "no sector da saúde a greve ultrapassa os 90 por cento" e "numa grande parte dos serviços a greve está a 100 por cento". De acordo com Ana Avoila, "os sectores da Saúde, Segurança Social e da Educação são os que mais aderiram à greve".

Como sempre ocorre em tais ocasiões, o governo contesta os números divulgados pelos sindicalistas e busca depreciar o movimento, insinuando que não mais que 10% dos funcionários e funcionárias aderiram à paralisação. É uma versão falsa dos fatos que busca justificar o argumento de que os trabalhadores "não compreenderam os motivos da greve" e a CGTB apenas "critica por criticar", segundo os sindicalistas. A guerra de números reflete, na verdade, o choque de interesses que ocasionou a luta.
 
Na verdade, o movimento tem um objetivo claro e caro à classe trabalhadora: impedir a supressão de direitos sociais e a flexibilização e precarização das relações trabalhistas proposta no novo Código de Trabalho que a administração Sócrates, capitulando ao neoliberalismo e aos ventos direitistas que sopram na União Européia, quer impor sem maiores debates à sociedade portuguesa.

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