Trabalhadores paraguaios crucificados anunciam greve de fome

Os nove trabalhadores paraguaios do setor do transporte, crucificados em grandes cruzes de madeira, após serem despedidos por um empresa privada, anunciaram, nesta quarta-feira (18), que farão uma greve de fome e sede. 

Os manifestantes da “Linha 30” de transporte urbano defendem há quase um mês a demanda de retorno para seus postos de trabalho, assim como a liberdade para o funcionamento sindical,  respeito às oito horas de trabalho diárias e o direito aos benefícios. 

Os trabalhadores advertiram que não terminarão a greve até que todos sejam admitidos. Os familiares, médicos e representantes de organizações sociais alertaram para o risco de morte dos manifestantes pela não ingestão de alimentos nem água. A decisão de radicalizar o protesto surgiu após o fracasso da negociação com a empresa na última sexta (13) na presença das autoridades do Ministério do Trabalho. 

O secretário da Federação dos Trabalhadores do Transporte, Juan Villalba, que cravou suas mãos a uma cruz de madeira, pede a intervenção no caso das mais altas autoridades do governo paraguaio para reiterar que a demissão realizada pela empresa é “totalmente ilegal”.  

Por outra parte, 400 trabalhadores da saúde foram despedidos pela suposta “falta” de fundos para pagar salários, anunciou o ministro paraguaio de Saúde, Antônio Barrios. Ele advertiu que haverá ainda mais demissões no setor, especialmente dos empregados contratados. 

Fonte: TeleSUR

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