Trabalhadores de redes de fast food permanecem em greve nos EUA

Milhares de trabalhadores do comércio de lanchonetes continuam em greve nesta sexta-feira (2), em protestos realizados em mais de dez cidades dos Estados Unidos. As maiores manifestações são esperadas para esta sexta em Milwaukee.

As primeiras demonstrações públicas de empregados em lanchonetes de comida rápida começaram há oito meses em Nova York e outras cidades do leste dos Estados Unidos, e depois se estenderam a várias regiões no centro e oeste do país.

Entre outras reivindicações trabalhistas, a maioria dos grupos exige melhores salários e a possibilidade de criar sindicatos, já que nenhuma das 200 mil empresas estadunidenses do comércio permite que seus assalariados se sindicalizem.

As companhias criticadas pelos traballhadores são as proprietárias dos restaurantes McDonalds, Taco Bell, Popeyes e Long John Silver.

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Desde semana passada, as greves se intensificaram em cidades como Chicago, Washington, São Luís, Kansas, Detroit, e Flint, em Michigan.

Segundo os noticiários estadunidenses, muitas destas demonstrações têm o estilo do movimento Occupy Wall Street e o apoio da União Internacional dos Empregados do Serviço.

Nelson Lichtenstein, catedrático da Universidade da Califórnia, comentou que devido ao nível de rotação dos trabalhadores neste setor é muito difícil que surja a possibilidade de fundar sindicatos.

Com informações da Agência Prensa Latina

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