Sindicatos paraguaios cobram aumento salarial e fim de perseguição

Quarenta sindicatos nacionais, agrupados na Confederação da Classe Trabalhadora (CCT) paraguaia, reclamaram ao governo um aumento geral de salários e o fim das demissões por razões políticas e ideológicas. Os sindicalistas entregaram suas demandas por escrito na sede da Presidência da República, do Congresso Nacional e do Ministério da Fazenda e assinalaram que o incremento dos salários nunca deve ser menor que 20% e abarcar os trabalhadores estatais e privados.

No texto também manifestaram sua rejeição aos ataques contra os direitos adquiridos de seus colegas do Ministério da Fazenda agora negados e exigiram o cessar das demissões e das perseguições políticas e sindicais.

São os trabalhadores do Estado os que, com seu esforço quotidiano, sustentam e garantem o funcionamento do aparelho estatal. O papel que cumprem para a sociedade, portanto, é de caráter estratégico, assinalou o documento hoje divulgado.

Por sua vez, Julio López, presidente da Confederação, qualificou de inadmissível o nível de humilhações que estão suportando milhares de servidores públicos pelo fato de terem sido contratados para o trabalho estatal durante o governo constitucional derrubado em junho passado.

Referiu-se assim às repetidas denúncias de demissão de mais de 1.500 servidores públicos exonerados por serem partidários do Executivo encabeçado pelo presidente Fernando Lugo ou por considerarem sua destituição como um golpe de Estado parlamentar.

Depois da reclamação apresentada, a CCT analisa as ações de mobilização que serão organizadas caso não sejam levadas em conta pelo Governo as propostas provocadas pela situação econômica dos empregados públicos e privados.

Fonte: Agência Prensa Latina

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