Organizações de trabalhadores petroleiros, mineiros do cobre, do Correio, de bancos estatais, da área sanitária e outros setores chilenos confirmaram nesta quinta-feira (18) sua participação na greve geral marcada para os dias 24 e 25 de agosto.
O anúncio foi uma resposta à convocatória da Central Unitária de Trabalhadores do país, a CUT-Chile. Para Jaime Romero, representantes da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios, uma das principais demandas dos servidores públicos será o fim das privatizações no país. “Aderimos à paralisação e chamamos todas as demais entidades estatais a participar dos protestos da próxima semana”, afirmou.
No total, dez entidades de servidores públicos aderiram ao chamado da CUT-Chile. Os organizadores da paralisação já estimam que os atos serão os maiores da última década.
Para Romero, este é um momento histórico na história do Chile. “É algo diferente, pois trabalhadores estudantes e diversos setores da população estão se somando para exigir seus direitos”, disse.
Com informações da CUT-Chile