Presos políticos palestinos entram em greve de fome contra maus-tratos israelenses

Desde o dia 17 de abril, mais de mil e quinhentos presos palestinos estão em greve de fome contra os maus-tratos a que são submetidos nas prisões israelenses.

De acordo com informações do Comitê Executivo da Organização para a Liberdade da Palestina (OLP), “se intensificaram os maus-tratos e as penalizações coletivas” desde que se iniciou o protesto.

Entidades sindicais filiadas e amigas da Federação Sindical Mundial (FSM), entre elas a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), enviaram à Organização das Nações Unidas (ONU), ao Ministro das Relações Exteriores do Brasil, ao Embaixador de Israel no Brasil e à Cruz Vermelha Brasileira o pedido de libertação imediata dos presos políticos em prisões israelenses.

Leia abaixo a íntegra:

Para a Organizações das Nações Unidas (ONU), Cruz Vermelha Brasileira,  Ministro das Relações Exteriores do Brasil Embaixador de Israel no Brasil:

A Federação Sindical Mundial (FSM) e suas entidades filiadas e amigas aqui no Brasil condenamos repetidamente a prisão de prisioneiros políticos palestinos.

Fomos informados de que cerca de 1500 prisioneiros palestinos iniciaram uma greve de fome em protesto contra as suas condições cruéis e desumanas de prisão.

Eles correm um verdadeiro risco de morte podendo falecer cumprindo a greve de fome.

Com esta carta nós reafirmamos a nossa demanda para sua liberação imediata! Pedimos ainda que uma delegação da FSM visite as prisões em Israel e se reúna com uma delegação de pessoas em greve de fome. 

A ONU agradeceu a manifestação solidária das organizações sociais brasileiras e orientou o envio do documento para o Escritório do Coordenador Especial da ONU para o Processo de Paz no Oriente Médio.

 Portal CTB, com agências – Foto: Abbas Momani/AFP

 

 

 

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