“Quando os trabalhadores vão bem, o país vai bem” este é o lema da greve nacional convocada pela central sindical uruguaia PIT-CNT que reunirá milhares na próxima quinta-feira (6).
A central sindical está preparando assembleias em todas as cidades do país e espera mobilizar mais de meio milhão de pessoas que demandam mais orçamento, melhores salários, aposentadoria e investimento das empresas públicas.
Os uruguaios também repudiam a eventual adesão do país ao Tratado Internacional de Comércio e Serviços (TISA, por sua sigla em inglês). De acordo com críticos do projeto seu objetivo é que as empresas privadas desses países tenham um marco favorável para estender seus negócios em área de serviços, já que o acordo prevê reformas privatizantes em setores como energia, água, telecomunicações, entre outros.
Esta é a primeira paralização nacional deste segundo mandato do presidente Tabaré Vázquez, que assumiu o cargo em março.
Além do protesto de quinta, diferentes categorias anunciaram mobilizações nas próximas semanas. Os trabalhadores da saúde param na sexta. Já nos dias 12 e 13 será a vez dos professores e servidores públicos entrarem em greve.
Com informações da Prensa Latina
