ONU e OEA pedem o fim dos conflitos na Bolívia

Os confrontos acontecem em oposição aos planos socialistas do presidente Evo Morales, que espera se reunir com um dos líderes de oposição para tentar encerrar o conflito.

A crise alcançou nas últimas horas níveis regionais, depois que a Venezuela expulsou o embaixador dos Estados Unidos em Caracas, em solidariedade a Morales, que já havia declarado o representante de Washington como "persona non grata", acusando-o de se aliar com a oposição para derrubá-lo.

"O secretário-geral (da ONU) está muito consternado pelos violentos conflitos na Bolívia, que provocaram a perda de vidas humanas e atentaram contra a infra-estrutura econômica do país", disse a ONU em nota.

O líder da organização, Ban Ki-moon, afirmou que a ONU está pronta para disponibilizar qualquer apoio que os bolivianos possam pedir em busca de diálogo.

O secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, reafirmou em outro comunicado sua preocupação com a violência na Bolívia, e fez um apelo por uma mesa de diálogo.

"Neste delicado momento, as prioridades nesse país são: primeiro, o fim da violência; segundo, o reconhecimento e acatamento das autoridades legítimas; e terceiro, a instalação de uma mesa de diálogo onde os problemas pendentes possam ser resolvidos", disse a nota.

Insulza afirmou que está em permanente contato com as autoridades dos países da região para promover a elaboração de uma resolução de consenso do Conselho Permanente da OEA em relação aos acontecimentos na Bolívia.

Reuters

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