OMS declara emergência internacional de saúde por causa do novo coronavírus

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu nesta quinta-feira (30 de janeiro) declarar emergência internacional de ssaúde por conta da epidemia de um novo tipo de coronavírus, que surgiu em Wuhan, na China, e já começa a se espalhar por todo o mundo – hoje, por exemplo, os Estados Unidos confirmou o primeiro caso de transmissão interna da doença.

Até aqui, o número de pessoas infectadas, a maioria chineses, está próximo de 8 mil, com o registro de 170 mortes. Além da China, outras 20 localidades já confirmaram casos da doença, mas não houve mortes em outros países até o momengo.

Com o novo status, haverá uma padronização de recomendações para todos os países. O objetivo é prevenir ou reduzir a propagação da doença em escala global, além de evitar interferência desnecessária no comércio e nas viagens.

Há pelo menos duas semanas especialistas da área de saúde e políticos já levantavam a hipótese de a OMS declarar emergência. Na semana passada, porém, o órgão achou que seria prematura uma decisão nesse sentido. A situação mudou após o número de casos confirmados saltar de 571 para 7,7 mil.

Desde 2009, a OMS declarou emergência internacional de saúde em cinco ocasiões: pandemia de gripe suína (H1N1), em 2009; ebola na África ocidental; poliomielite, em 2014; zika, em 2016; e o atual surto de ebola na República Democrática do Congo.

Nove casos suspeitos no Brasil, um deles no Paraná

O Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira, 30, que continua a monitorar 9 casos de pacientes com suspeita de coronavírus no Brasil. Apesar de o número ser o mesmo do que já havia sido informado ontem, casos relatados no dia anterior foram descartados, mas outros, incluídos. No Rio Grande do Sul, por exemplo, entraram dois casos.

Segundo a pasta, os casos estão distribuídos em Minas Gerais (1 caso suspeito), Rio de Janeiro (1), São Paulo (3), Rio Grande do Sul (2), Paraná (1) e Ceará (1). Ao todo, 43 casos foram notificados a autoridades de saúde do País, mas nem todas são tratados como suspeitos.

Via Bem Paraná