FSM apoia medidas de proteção da Venezuela em fronteira com Colômbia

Desde o dia 19 de agosto o governo da Venezuela decretou estado de exceção em três municípios (Guajira, Mara e Almirante Padilla) que fazem fronteira com a Colômbia. O objetivo, segundo o presidente Nicolás Maduro, é o de “fortalecer a luta contra o paramilitarismo, a violência e o contrabando que reinava no lugar”, disse o mandatário.

Até o momento em que foi aplicada, a medida causou revolta em todo o continente. O governo bolivariano denunciou uma campanha midiática internacional orquestrada da Colômbia para fomentar o ódio contra a Venezuela.

Nesta quarta-feira (9), a Assembleia Nacional (AN) da Venezuela debaterá estas medidas tomadas para restabelecer os direitos sociais e econômicos da população que vive na fronteira e é afetada pela presença dos grupos paramilitares e máfias dedicadas ao contrabando de extração de gasolina, alimentos e produtos venezuelanos para a Colômbia.

Diante deste cenário, a Federação Sindical Mundial (FSM) emitiu uma nota em solidariedade à Venezuela e demostrou seu apoio à decisão soberana daquele país.

Leia abaixo a íntegra do comunicado:

A Federação Sindical Mundial expressa sua plena solidariedade com o povo e governo da Venezuela e respalda sua decisão de tomar medidas de proteção na zona fronteiriça com a Colômbia.

O governo da Venezuela tem o direito de garantir o legítimo exercício de soberania sobre seu território nacional, para proteger sua população contra as máfias que estimulam a violência, o paramilitarismo e o contrabando.

Recordamos que as ações do governo bolivariano são uma resposta soberana às incursões de criminosos da Colômbia que fomentam o contrabando, a execução de crimes atrozes, sabotagens à infraestrutura e a economia venezuelana, especulação com divisas, narcotráfico entre outros.

Esta atividade busca desestabilizar a Venezuela e promover os planos dos imperialistas na região. É hipócrita a atitude do presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, que supostamente lamenta o drama das pessoas deslocadas, enquanto sua política anti-trabalhista e reacionária condenou a população colombiana à miséria.

A FSM reitera sua plena solidariedade com o povo da República Bolivariana da Venezuela contra os planos desestabilizadores e a intervenção dos imperialistas.

Atenas, 9 de setembro de 2015
Secretariado da FSM

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