Desde a última segunda-feira (7) à noite, a Faixa de Gaza está sob o ataque de Israel como parte da operação conhecida como “Margem Protetora”, que já deixou mais de 80 mortos e 540 feridos entre mulheres, crianças e idosos.
A violência na região se intensificou após a morte de três colonos israelenses na Cisjordânia em junho, logo após o incidente, o adolescente palestino Mohammed Abu Khdeir, de 16 anos, foi incendiado vivo.
No fim de abril, os líderes do Hamas e do Fatah anunciaram um governo de unidade nas regiões autônomas palestinas, atitude criticada por Israel. Diante destas atrocidades, a Federação Sindical Mundial (FSM) emitiu uma nota denunciando o sionismo de Israel contra o povo palestino.
Leia abaixo a íntegra da nota:
A Federação Sindical Mundial, verdadeira na solidariedade internacionalista com o povo palestino que está sendo expressa por meios morais e práticos baseados no dia-a-dia, denuncia a política assassina do governo israelense, os ataques, os sequestros e a expansão dos assentamentos nos territórios palestinos.
Não há lei ou argumento que possa fazer destes ataques sangrentos aceitáveis.
O sangue dos inocentes e a injustiça contra o povo palestino não está apenas nas mãos do sionismo israelense, mas também de quem o apoia como os Estados Unidos e a União Europeia e que não fazem nada para colocar um fim neste tormento.
Expressamos nossa solidariedade, apoio e fraternidade da Federação Sindical Mundial filiada à GUPW, aos trabalhadores e pela liberdade do povo palestino, independente e soberania Palestina.
Federação Sindical Mundial, 10 de julho de 2014
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