Dirigentes do Pátria Roja falam sobre greve geral no Peru

A paralisação – que tem a denominação de “Paro Nacional Cívico Popular”, foi convocada pela Central Geral dos Trabalhadores do Peru (CGTP), pela Confederación Unitaria de Trabajadores del Peru (CUT) e por várias organizações populares, sociais e políticas agrupadas na “Coordenação Política e Social (CPS)” – tem provocado a reação do governo do presidente Alan Garcia, que tenta aprofundar as medidas neoliberais do país.

Segundo Moreno, isso ocorre porque as bandeiras da paralisação englobam questões estratégicas para o país. “Além da defesa dos direitos trabalhistas, o movimento levantará questões como a defesa dos recursos naturais”, explica. Ele também relatou que tanto os direitos trabalhistas quanto a defesa das riquezas nacionais implicam em uma nova Constituição – o país ainda é governo pela Carta neoliberal imposta pelo regime de Alberto Fujimori.

Rojas também disse que a adoção do Tratado de Livre Comércio (TLC) do Peru com os Estados Unidos implica na mudança de 120 temas da legislação peruana, que vem sendo tratada a portas fechadas pelo governo. “Os Estados Unidos, em contrapartida, não terão de reformar nenhum item”, ironizou Moreno. Ele enfatizou que o TLC enfrenta grande rejeição dos trabalhadores peruanos e o tema também faz parte das bandeiras da greve geral do dia 9 de julho.

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