A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) realizou, na manhã desta terça-feira (3) no sindicato dos Marceneiros em São Paulo, um debate sobre a questão dos imigrantes e refugiados.
Dia Internacional de Ação: CTB realiza encontros sobre a questão dos imigrantes e refugiados
A atividade ocorre em vários países todos os anos nesta data e marca a fundação da Federação Sindical Mundial (FSM) no chamado Dia Internacional da Ação da classe trabalhadora.
“É muito importante essa apropriação do tema pelo movimento sindical”, expressou o coordenador executivo do Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante (CDHIC), Paulo Illes que fez uma palestra sobre o assunto.
Representando o deputado Orlando Silva, que foi relator da nova lei de migração, o assessor Rodrigo de Carvalho destacou a necessidade de garantir os direitos trabalhistas aos imigrantes para impedir que sejam vítimas de exploração.
A secretária de Imprensa e Comunicação, Raimunda Gomes representou a central na atividade. Ela informou que o Fórum Nacional das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais (FNMT), do qual a CTB faz parte, discute a questão. A secretária a Mulher da CTB São Paulo, Gicéli Bitencourt e o diretor do sindicato dos Marceneiros, Pedro Mesquista também integraram a mesa.
O evento contou com a participação do representante da União Social dos Imigrantes Haitianos (USIH), Tierry, que contou sobre sua experiência e destacou a importância da solidariedade internacional com os imigrantes e refugiados.
Na Bahia, a Federação Latino Americana dos Trabalhadores da Construção, Madeira e Materiais de Construção (Flemacon) organizou uma atividade em parceria com o Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz).
No Rio de Janeiro, os sindicalistas também lembrarm a data durante marcha contra privatizações que ocorre desde a manhã de hoje e conta com a presença de diversas categorias. O presidente da CTB-RJ, Paulo Farias representa a central.
De acordo com dados da Polícia Federal existem cerca de 1.730.000 imigrantes no Brasil e 14 mil refugiados, sendo que a maior migração dos últimos anos no país foi dos haitianos.
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