O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na última quarta-feira (6) que reconhece Jerusalém como capital de Israel e pediu a transferência da embaixada norte-americana de Tel Aviv para a cidade.
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O secretário de Relações Internacionais da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nivaldo Santana, denunciou que esta decisão, apoiada somente por Israel, viola as resoluções internacionais e ameaça a paz.
“Resoluções internacionais e o compromisso com a luta pela paz no Oriente Médio partem do pressuposto de que Jerusalém Oriental é capital legítima do Estado palestino. Negar esse direito, como faz agora o presidente dos EUA, Donald Trump, é seguir na contramão e bloquear os caminhos para uma paz justa e duradoura na região”, expressou o sindicalista.
Diversas lideranças, organizações sociais e entidades sindicais em todo o mundo manifestaram seu rechaço à atitude unilateral do governo dos Estados Unidos. A presidenta do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes, declarou: “o imperialismo estadunidense beneficia o Estado sionista agressor, que viola continuamente as leis internacionais, massacra o povo palestino e semeia a insegurança em todo o Oriente Médio”.
A Federação Sindical Mundial (FSM) divulgou uma nota na qual reafirma sua solidariedade com o povo palestino. “A FSM sempre esteve e sempre se manterá firme ao lado dos trabalhadores Palestinos, que hão de continuar sua luta”, diz o comunicado (leia aqui a íntegra).
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, afirmou que Trump abdicou de seu papel como mediador da paz no Oriente Médio. “Jerusalém será a capital eterna do Estado da Palestina”, destacou. Abbas adiantou que a liderança palestina se reunirá nos próximos dias e consultará os líderes árabes para formular uma resposta adequada à decisão do presidente americano.
Portal CTB