Casa Brasil leva propostas de participação social para o FSM

A participação social foi o tema da primeira atividade, ocorrida na última quarta-feira (25), da Casa Brasil – espaço criado para debates e atividades dos movimentos sociais e organizações do país – durante o Fórum Social Mundial, que segue até 28 de março, em Túnis, na Tunísia.

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A CTB, que integra a delegação brasileira no FSM, por meio dos seus secretários de Políticas Sociais, Rogério Nunes e de Imprensa e Comunicação, Raimunda Gomes, participou do debate que levantou experiências e avanços do Brasil na participação social. 

Na atividade o chefe da assessoria internacional da Secretaria-Geral, Jeferson Miola, representando o ministro Miguel Rossetto, fez um histórico da importante influência do Brasil na criação e construção do Fórum Social Mundial e também das conquistas do país desde 2003, o que ampliou, inclusive, a participação social nas políticas públicas brasileiras.

A secretária de Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SCDC/MinC), Ivana Bentes, também participou da atividade e apresentou experiências e perspectivas do MinC para expandir a incidência da sociedade civil e dos movimentos sociais nas políticas do ministério. O programa Cultura Viva foi apresentado como projeto de inclusão social e cidadã de milhares de pessoas a partir da cultura. “Hoje as pessoas não se sentem contempladas apenas com a participação via voto, estamos fazendo uma experiência de cogestão com as redes”, afirmou.

Também presente ao debate, José Barbosa, gerente das relações comunitárias de responsabilidade social da Petrobras, pontuou a importância da mobilização dos movimentos populares pela defesa da Petrobras e da reafirmação dos projetos estruturantes desenvolvidos pela estatal.

Fechando as falas da mesa, o sociólogo Boaventura de Sousa Santos exemplificou processos de inovação política nos partidos espanhol Podemos e grego Syriza. “A Europa se espelhou nas experiências da América Latina e, agora, a América Latina é quem tem que se inspirar nessas novas experiências da Europa, que estão constituindo processos fundamentalmente participativos”, disse Santos. Segundo ele, é preciso “desburocratizar as estruturas do Estado, que hoje não dialogam diretamente com a juventude e com os ativistas”.

Informações e foto da secretaria-geral da presidência 

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