Bolívia articula punições mais duras a crimes de corrupção

O governo da Bolívia reiterou nesta quarta-feira (4) que adotará uma postura "implacável" contra a corrupção, e pediu ao Senado que acelere a aprovação de uma lei que endurece as penas para esse tipo de crime.

A advertência foi feita em meio ao escândalo gerado por uma denúncia de corrupção contra o ex-presidente da Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), a petroleira estatal do país, Santos Ramírez.

O vice-presidente, Alvaro García Linera, disse que o governo "será implacável ao punir os corruptos". "Os corruptos irão para a prisão. Sobre isso, não há negociação", acrescentou.

A denúncia que recai sobre Ramírez está vinculada a um contrato de US$ 86,5 milhões firmado pela estatal com a empresa privada Catler Uniservice para a construção de uma usina processadora de gás no sudeste do país.

O caso veio à tona após o assassinato do empresário Jorge O'Connor, gerente da Catler, que foi morto quando ia à casa de um cunhado de Ramírez levando US$ 450 mil em espécie.

Os autores do assassinato foram presos, mas as investigações continuam para determinar as irregularidades no contrato assinado por Ramírez com a Catler Uniservice.

Há a suspeita de que o dinheiro encontrado com o executivo assassinado, que estava em uma maleta, seria usado para pagar subornos.

Fonte: Ansa Latina

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