Trabalhadores do Judiciário Federal de Alagoas anunciam greve

Os trabalhadores do serviço Judiciário Federal e do MPU de Alagoas deverão realizar nova paralisação de 24 horas nesta quarta-feira (06) pela revisão do Plano de Cargos e Salários. Haverá atos públicos e assembleia geral. A concentração será em frente ao Prédio das Varas Trabalhistas a partir das 9 horas. Após a manifestação na Justiça Trabalhista, a categoria intensificará o protesto em frente ao Tribunal Regional Eleitoral a partir das 12 horas.

Dando continuidade à política de valorização da cultura alagoana, um grupo de coco de roda fará apresentações em frente aos tribunais. Ao final do dia, o Sindjus/AL realizará assembleia geral para que os servidores possam definir o rumo da mobilização no Estado. A pauta é a deflagração da greve por tempo indeterminado.

O coordenador Jurídico do Sindjus/AL, Paulo Falcão, destaca que esta quarta-feira será decisiva para a categoria. Se houver pressão dos servidores, os PLs 6613/09 e 6697/09 poderão entrar na pauta de votação da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal.

Os servidores também devem manter a pressão para que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, e o Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, enviem à Secretária de Finanças e Orçamento (SOF), do Ministério do Planejamento, a previsão orçamentária do Judiciário Federal e do MPU com os valores referentes aos Planos de Cargos e Salários.

A intenção do presidente da Comissão Mista da LDO, senador Vital do Rêgo, é que o relatório seja lido e votado até esta quarta-feira (06).

A greve nacional por tempo indeterminado conta com a adesão dos servidores do Espírito Santo, Distrito Federal, Bahia, Mato Grosso, Pará, Amapá, Amazonas, Roraima, Rio Grande do Sul, São Paulo, Goiás, da Justiça do Trabalho da 15ª Região/SP e Rio de Janeiro. Em Alagoas como nos de estados de Pernambuco, Piauí, Acre, Maranhão e Rio Grande do Norte, os servidores realizam paralisações e atos públicos.

O Sindjus/AL também já informou às administrações do TRE, do TRT, da Justiça Federal e da PRT sobre a realização da greve de 24 horas e da assembleia geral que irá decidir sobre o indicativo de greve por tempo indeterminado. Nas comunicações aos tribunais, o sindicato destaca que a luta, não é só pela revisão do PCS, mas também contra o congelamento de salários dos Servidores Públicos e contra a precarização dos Serviços Públicos (PLP’s 01/2007 e 549/2009).

Fonte: Sindijus

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