Por uma Sabesp pública, Sintaema intensifica diálogo com a população

A privatização da Sabesp virou obsessão para o governador Tarcísio de Freitas, preocupadas com o aumento da tarifa de água e com a piora do serviço, donas de casa da região Oeste de São Paulo, moradoras das cidades de Carapicuíba, Osasco e Barueri, resolveram aderir à luta do Sintaema contra a privatização da Sabesp e denunciar, de porta em porta, o que está em jogo caso a companhia seja privatizada.

Sob o falso discurso de que se privatizar a tarifa vai baixar, Tarcísio investe pesado no desmonte da empresa. “Este é o canto da sereia, pois o que vemos nos países e nas cidades onde a água foi privatizada foi o aumento absurdo das tarifas e uma piora nos serviços prestados”, alertou a direção do Sintaema, ao reiterar que a venda da terceira maior empresa de saneamento do mundo será um crime contra o patrimônio público.

O sindicato lembra que, “enquanto países e cidades pelo mundo voltam a estatizar os serviços de água e esgoto, aqui o governador vai na contramão e quer entregar a Sabesp de bandeja para o capital privado. E já sabemos que o capital privado não visa prestar um bom serviço para a população, ele visa o lucro”.

Além disso, a direção do Sintaema lembra que quem vai pagar a conta será a população que mais precisa, sem falar que as pessoas em situação de vulnerabilidade serão excluídas. Informações do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo.