Sindsaúde-CE promove novo ato no Hospital Regional da Unimed

Pela terceira vez nesta semana, o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde no Ceará (Sindsaúde) realizará ato na Unimed Fortaleza para cobrar o fechamento da Convenção Coletiva 2014. Será nesta quinta-feira (03), às 6h30, no Hospital Regional da Unimed, em frente à entrada dos funcionários.

Em assembleia no dia 16 de junho, os empregados e empregadas da Unimed Fortaleza rejeitaram, quase que por unanimidade, a proposta patronal de reajuste de apenas 6%.

Veja tabela dos valores reivindicados pelo Sindsaúde:                                          

Profissão

Valor atual

Valor  reivindicado pelo Sindsaúde
(R$)

Téc. Enfermagem

  805,00

1.000,00

Tec  Enfermagem do Trab

     –

1.200,00

Auxiliar Laboratório

   750,00

900,00

Recepcionista/Atendente

   783,00

900,00

Motorista Socorrista

1.240,00

1.800,00

Auxiliar de Enfermagem

   715,00

900,00

Os profissionais reivindicam ainda ticket alimentação de R$400,00, auxílio creche de R$180,00 e reajuste geral (para as categorias que não têm piso) de 15%.

Precarização atinge também clientes

A cliente Ana Vládia Moreira procurou a direção do Sindsaúde Ceará para denunciar o sofrimento de seu pai, de 69 anos, que está em coma induzido na UTI do Hospital Regional da Unimed. De acordo com Vládia, seu pai chegou ao hospital após um AVC, no dia 20 de junho, lúcido, sobre o que consta uma declaração de próprio punho do médico que o atendeu, atestando a situação de saúde ao dar entrada.

Ocorre que tão logo chegou ao hospital, o paciente precisou de uma ressonância, que o hospital demorou três dias para liberar, segundo Vládia por medidas de “contenção de despesas”. Três dias sem o exame e sem que os médicos tivessem um diagnóstico preciso foram suficientes para que o estado de saúde do paciente se agravasse bastante. Agora, a filha fez um Boletim de Ocorrência contra o hospital e aproveita para denunciar outros problemas. “A enfermagem e os médicos tentam fazer o trabalho deles, mas faltam condições básicas, faltam até luvas!”, desabafa.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.