Sindimetal-RJ debate gênero e raça no mundo do trabalho

O Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro (Sindimetal-RJ)  promoveu, na última segunda-feira (25), o seminário sindical sobre gênero e raça que teve como tema “Contra a opressão, por direitos iguais para todos”. O objetivo do evento foi contribuir no conhecimento e formação de sua diretoria. 

Na parte da manhã, a mesa, coordenada pela secretária de Combate ao Racismo do sindicato, Glória Regina, contou com a presença da coordenadora estadual da Unegro (União de Negros pela Igualdade) Cláudia Vitalino, e da coordenadora da União Brasileira de Mulheres do Rio de Janeiro (UBM-RJ), Célia Regina.

A assistente social e pesquisadora do Grupo de Direitos Humanos e Saúde Helena Besserman (DHIS/ENSP) da Fiocruz, Ana Paula dos Santos, fez um relato histórico passando pelos sistemas vigentes em cada época, como feudalismo, escravismo e capitalismo. Ana Paula fez um retrato da escravidão no Brasil, destacando a força de trabalho dos negros e sua importância para a nossa formação econômica, social e cultural. Ela apresentou uma análise da situação dos trabalhadores no capitalismo e no período de escravidão e alertou sobre os impactos da saúde trabalhador nos dias de hoje.

A diretora do sindicato e da Federação Interestadual dos Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil (Fitmetal), Raimunda Leone, que participou da mesa da tarde, focou sua apresentação na luta das mulheres operárias e sua inserção no processo produtivo ao longo da história do movimento sindical. Raimunda falou sobre os direitos das mulheres com destaque para as grandes personalidades femininas que lutaram por conquistas. 

A secretária de Políticas de Promoção de Igualdade Racial da CTB e  diretoria do sindicato, Mônica Custódio, abordou a questão do movimento negro ao longo dos anos, sua construção e desenvolvimento.  Segundo ela, os primeiros registros de organicidade do movimento negro acontecem no período republicano, quando o novo sistema político dava nitidez de sua marginalização e segregação. Para Mônica, a partir da eleição de Lula, em 2002, foi possível ter avanços através das políticas públicas adotadas pelo governo federal.

Fonte: Sindimetal 

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