Diante da continuidade da perseguição contra trabalhadores em educação na Prefeitura Municipal de Nova Olinda do Maranhão, cidade a 250 km de São Luís, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) orá mover ação judicial para punir os responsáveis pelos atos ilegais.
Segundo denúncias dos educadores da cidade, a truculência de gestores da educação municipal é uma tentativa de frear a organização sindical, que vem se fortalecendo na região. Para tentar atrapalhar a luta da categoria por educação de melhor qualidade, a prefeitura faz represálias com a transferência irregular de professores ligados ao Sinproesemma, situação já denunciada no site e no jornal do sindicato há cerca de três meses.
A direção do núcleo sindical na região tem desenvolvido um trabalho de orientação junto à base da categoria no município, informando os direitos dos professores e funcionários e também denunciando irregularidades nas contas públicas. Essas iniciativas estão incomodando os representantes do Poder Público que, de forma arbitrária, decidiram, sem qualquer diálogo, transferir os servidores da sede do município para escolas distantes.
Para o presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro, que esteve na cidade, na semana passada, segunda-feira (8), o sindicato não vai tolerar atitudes que desrespeitem os educadores. Ele assegura que entre as medidas que serão tomadas pela direção está o ingresso de ação na Justiça contra o assédio moral praticado na gestão municipal. “É uma atitude de violência com a organização dos trabalhadores. O sindicato vai ajuizar uma ação na Justiça para punir os responsáveis e garantir o direito dos profissionais”, afirma.
Na sua ida ao município, o sindicalista reuniu com trabalhadores e dirigentes locais do sindicato e ouviu as denúncias de perseguição praticada pela prefeitura.
Fonte: Sinproesemma
