Professores estaduais fazem vigília em frente à Secretaria de Educação para exigir cancelamento da atribuição de aulas

Centenas de integrantes da Apeoesp se concentram em frente à Seduc | Foto: Reprodução / Facebook

O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) realiza vigília em frente à sede da Secretaria da Educação (Seduc), na Praça da República, Centro da capital. A manifestação ocorre desde a quarta-feira (4), a fim de exigir o cancelamento da atribuição de aulas de 2023 e um novo processo, presencial, justo e transparente.

Centenas de educadores se reúnem no local, mesmo debaixo de chuva e em período de férias escolares, onde aguardam resposta do novo titular da pasta, Renato Feder, indicado pelo governador Tarcísio Gomes de Freitas.

No entendimento da categoria, “o novo processo é necessário porque a atribuição de aulas foi uma verdadeira bagunça, repleta de distorções, problemas e irregularidades que prejudicaram efetivos, categoria F e categoria O”.

Entre as reivindicações estão a prevalência da jornada de trabalho na atribuição das aulas; acesso à lista completa de classificação por Diretoria de Ensino; e correção nos registros de professores habilitados, da categoria 0 e desligados do Programa Ensino Integral (PEI).

Na prática, a decisão da Seduc não valida o tempo de serviço dos profissionais para considerar a jornada. Quanto maior a carga horária, o educador obterá melhor classificação e passará à frente de professoras e professores com mais anos de atuação.

Para assegurar direitos a todos os educadores, além de dialogar com o governo, a Apeoesp ingressou com ação na Justiça, fez um abaixo-assinado eletrônico, adotou iniciativas na Assembleia Legislativa (Alesp) e tem divulgado matérias pagas na TV.

Uma reunião com a Seduc está marcada para a próxima quarta-feira (11). Já o Conselho Estadual de Representantes será no dia 4 de fevereiro, quando será agendada a primeira assembleia da classe em 2023.

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