O SindiQuímicos/PA, em campanha salarial, repudia e rejeita a proposta patronal.

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas do Município de Barcarena – SindiQuímicos, no Pará, filiado a CTB, está em campanha salarial da categoria.

A empresa apresentou como proposta de reposição apenas da inflação do período para todas as cláusulas econômicas e ofereceu um abono de R$ 2.300,00 para aprovar o acordo de dois anos. O Sindicato considerou a proposta indecente e desrespeitosa com a categoria química.

A diretoria do Sindicato está passando na fábrica, turno por turno, para dialogar com a categoria e apresentando a proposta da empresa e a contraproposta do Sindicato, com o encaminhamento de rejeição da proposta patronal.

Gilvandro Santa Brígida, presidente do Sindicato, esclarece que o SindiQuímicos pauta um reajuste de 5% no salário,  com um ganho real de mais ou menos 1,8%, defende R$ 800 de ticket alimentação, e nas cláusulas do material escolar e subsídio o Sindicato defende o INPC. Para manter o acordo em dois anos, concorda com o abono de R$2.300,00.

Para o presidente Gilvandro, “é uma proposta factível, considerando que, no ano passado, todos nós dedicamos para que pudesse manter a empresa operando, tivemos muitos problemas, mas conseguimos vencer e, hoje, já estamos próximo da normalidade da operação”.

Lembra o presidente, que foram sacrifícios de todos os trabalhadores e trabalhadoras, no último período, “os quais merecem reconhecimento e um reajuste decente”. Ressalta, ainda, que “não é o trabalhador que deverá pagar pelos erros da empresa”.

O Sindicato estará realizando assembleia da categoria, com urnas na entrada da fábrica e na sede do Sindicato, e orienta e espera que os trabalhadores e trabalhadoras rejeitem a proposta.

A assembleia geral será terça, quarta e quinta-feira, com urnas na fábrica e no Sindicato. A orientação é pelo voto NÃO, pela rejeição da proposta patronal.

O Sindicato conta o apoio irrestrito da CTB na defesa da pauta salarial da categoria química. Vamos à luta na garantia da valorização salarial e profissional. Qualquer movimento de pressão e perseguição dos encarregados e gerentes da empresa, o trabalhador deve informar ao Sindicato para as providências cabíveis.