No Maranhão, ato unificado das centrais pede segurança, paz e direitos

Centenas de trabalhadores foram às ruas de São Luís no Maranhão, na manhã da última quinta-feira (3), para cobrar segurança, paz e a garantia dos direitos. Organizada pelas centrais sindicais, a manifestação é uma prévia estadual da marcha do dia 9 de abril, que acontecerá em São Paulo.

A concentração começou às 8 horas, em frente à Biblioteca Benedito Leite, no centro. Na ocasião, diversas organizações sindicais e representantes dos movimentos sociais estavam presentes. Entre elas a CTB, CSB, FS, CUT, CGTB, NCST e CSP-Conlutas.

Para o presidente da CTB-MA e diretor de Imprensa do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma), Júlio Guterres, um dos objetivos da marcha é unir as entidades em torno das bandeiras que serão levantas na grande marcha das centrais em São Paulo. “Só conseguiremos avançar nas conquistas dos trabalhadores com a unidade das centrais sindicais e dos trabalhadores”, destaca.

Júlio Guterres ainda aproveitou para cobrar o cumprimento da convenção 151, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da qual o Brasil é signatário, em que estabelece a negociação coletiva no serviço público. “Não podemos deixar na boa vontade dos governantes o reajuste salarial dos trabalhadores. Hoje a Polícia Militar do Maranhão está em greve e não há qualquer perspectiva de negociação por parte do governo”, ressalta.

Após 30 minutos de caminhada pelas ruas do Centro, na Avenida Dom Pedro II, principal via de acesso ao Palácio dos Leões, sede governo do estado, os trabalhadores encontraram grades de ferro e dezenas de policiais. Com a medida, os manifestantes fizeram um ato de repúdio, exigindo o direito de ir e vir pelas ruas do centro e ainda questionaram o uso das grades. “Além de ser a privatização do espaço público, alguém está ganhando com o aluguel das grades para impedir o acesso das pessoas“, denuncia a diretora executiva da CUT, Julian Almeida.

Segundo a vice-presidente do Sinproesemma e diretora da CTB, Benedita Costa, o que moveu os trabalhadores pela participação da marcha foi a vontade de promover mudanças na sociedade. “Nós, trabalhadores de todo o Brasil, decidimos ir às ruas para construir a nossa luta pela melhoria de vida e também da valorização do trabalho, pois não suportamos mais a negação de direitos”, destaca.

Fonte:Sinproesemma

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