Um retrato do abandono do ensino municipal em Paudalho, em Pernambuco. Escolas sem condições de funcionamento que nem de longe lembram ser uma escola, bancas e quadros quebrados, esgoto a céu aberto e problemas graves de estrutura. Essa é a realidade dos estabelecimentos de ensino deste município.
A pior de todas as situações está no Colégio Municipal de Paudalho (CMP). Para se ter uma ideia, a justiça eleitoral interditou o CMP, que funcionaria como seção eleitoral, por oferecer riscos a vida dos eleitores. Contudo as aulas continuam em plena atividade. Revoltados com a situação, os professores que se encontram em Estado de Greve pediram a pediu a interdição da unidade de ensino ao Ministério Público de Pernambuco. Além disso, a categoria paralisou as atividades até que a prefeitura apresente um laudo técnico de um engenheiro sobre as estruturas físicas das escolas.
O descaso com a Educação não para por ai. A Prefeitura também coloca para os alunos um transporte escolar em péssimas condições, que põem em risco a vida dos estudantes. O Sindicato dos Professores de Pernambuco buscou um posicionamento da Secretaria de Educação e da Secretaria de Finanças para que soluções fossem realizadas para mudar este panorama de caos no ensino público. Porém o poder executivo se nega dá a devida atenção para educação, não atendendo as reivindicações da categoria.
Por conta da intransigência do prefeito de Paudalho, José Pereira, os professores encontram-se em Estado de Greve. A próxima assembleia está marcada para o dia 20 de outubro, às 8h, na Escola Tancredo Neves. Na oportunidade os professores podem decretar greve.
Fonte: Sinpro-PE
