Na Paraíba, o Dia Nacional de Luta é marcado por paralisações, atos e interdições

Convocado pelas Centrais Sindicais, tendo a frente a CTB, sindicatos, entidades estudantis e populares, manifestantes ocuparam e bloquearam diversas rodovias paraibanas, nos municípios de Cajazeiras, Mamanguape, Caaporã, Diamante, Sousa, sertão do Estado.

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Em João Pessoa os servidores da UFPB, que paralisaram suas atividades, realizaram ato em frente ao Hospital Universitário, contra a adoção de EBSERH, para terceirizar a administração do hospital.

Com a adesão dos professores da rede pública estadual, 360 mil estudantes ficaram sem aulas e em João Pessoa, mais de 60 mil da rede municipal. Os professores fizeram protesto pela manhã em frente à secretaria estadual da educação, precisamente no Centro Administrativo. Em Cabedelo houve protesto dos portuários e de Rodoviários. Trabalhadores ferroviários paralisaram suas atividades e diversas outras categorias suspendem o trabalho na parte da tarde.

O vice-presidente da CTB-PB, Ricardo Taboxa que estava a frente das manifestações em Cabedelo e João Pessoa, com os demais diretores, a central cumpriu o seu papel no dia 11 com as demais centrais e movimentos sociais.

Em Campina Grande o ato principal aconteceu na parte da manhã e mesmo debaixo de chuvas os manifestantes comandados pelas Centrais, com grande destaque visual para a CTB percorreram as ruas do centro da cidade protestando. O Comércio fechou as portas.

Para o secretário Geral da CTB-PB, José do Nascimento Coelho, que também preside o Sindicato dos Trabalhadores no Comércio, o movimento foi maior do que a expectativa dos organizadores.

Em João Pessoa a manifestação principal ficou a partir das 13 horas, onde  os populares começaram a se concentrar em três pontos diferentes: a juventude em frente ao Liceu Paraibano, o movimento pela moradia e outros segmentos na Praça Castro Pinto e as Centrais Sindicais na Lagoa.

Na Lagoa juntaram-se aos trabalhadores das mais diversas categorias, têxteis, bancários, transportes alternativos, urbanitários, limpeza urbana, professores, servidores da UFPB, agentes de saúde e muitos populares que engrossaram a manifestação. As entidades sindicais cobram do governo atenção para sua pauta de reivindicação com destaque para o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho e a política de terceirização. A passeata, já com milhares de participantes sai em direção ao terminal rodoviário onde realizam ato contrário à intenção do Governo do Estado de entregar as Rodoviárias de João Pessoa e campina Grande para administração privada. Em seguida, retoma até a Praça dos Três Poderes, onde acontece novo ato em frente ao Palácio da Redenção.

Em Patos depois de uma plenária no Auditório da Associação Comercial articulada pela  CTB, sindicatos e movimentos sociais, os trabalhadores saíram em caminhada pelas principais ruas, realizando um ato público em frente a sede da Prefeitura Municipal.

Para o presidente da CTB-PB, José Gonçalves o dia nacional de luta serviu para alertar o governo federal, governo estadual e gestores municipais para as demandas apresentadas pela classe trabalhadora e a central cumpriu o seu papel, participando das mobilizações em todas as regiões da Paraíba.

Fonte: CTB-PB

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