Greve dos professores: governador manda bater em educador em SP

Nem a chuva, que castigou a capital paulista na sexta –feira 26 de março, foi capaz de afastar os professores da assembléia estadual da categoria, realizada no bairro do Morumbi, nas imediações do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

Durante o ato, o governador José Serra tentou evitar a manifestação e houve bloqueio policial na Marginal Tietê e nas rodovias Castelo Branco e Raposo Tavares, buscando barrar os ônibus que traziam os professores do interior.

Serra não conseguiu e mais de 40 mil professores participaram da manifestação, aprovaram a continuidade da greve e uma nova assembleia para quarta-feira, 31 de março, às 15 horas, no Vão Livre do MASP.

Secretários adjuntos da Casa Civil e da Educação receberam uma comissão de professores. A proposta apresentada não agradou a categoria que optou por encerrar a greve apenas quando as reivindicações da classe forem atendidas.

Violência explícita

A tropa de choque, a cavalaria e a força tática foram acionadas para conter a, pacífica, manifestação dos professores. Houve conflito e vários educadores ficaram feridos.

A polícia usou bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo e balas de borracha, em contra partida, os professores munidos com cartazes, faixas e palavras de ordem se protegeram como puderam.

A CTB se solidariza com a luta dos trabalhadores e trabalhadoras da educação e lembra que, não poderíamos esperar atitudes diferenciadas vindas de um governo neoliberalista como este.

 

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