Empregados da Caixa exigem respeito

Garantia da função e sem redução salarial no processo de reestruturação, isonomia para os novos empregados, jornada de seis horas para todos os empregados sem redução salarial e um Plano de Cargos Comissionados (PCC) digno. Essas são as principais reivindicações dos empregados da Caixa Econômica Federal, que realizam Dia Nacional de Luta nessa terça-feira 29.

O protesto é uma decisão da 26ª Conferência Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef). “Estamos cobrando mais respeito da direção da empresa. Estamos indignados com a falta de informações sobre o processo de reestruturação e sobre a forma como ele afetará nosso futuro. A postura de descaso da Caixa está levando os trabalhadores a ampliar a mobilização”, diz o dirigente sindical Kardec de Jesus, afirmando que o sentimento de insatisfação ficou ainda mais latente durante as plenárias que o Sindicato realizou na semana passada nas regionais.

“É imprescindível que os empregados fortaleçam a mobilização para mostrarmos nossa insatisfação para a direção do banco”, salienta Kardec, acrescentando que o protesto vai contar paralisações e manifestações com leitura de manifesto nas agências e concentrações.

Depois da cobrança das entidades sindicais, o PCC, que a Caixa chama de Plano de Funções Gratificadas (PFG), será o tema principal da negociação entre os representantes dos trabalhadores e do banco nesta quarta-feira 30, em Brasília.
Para o novo PCC, os dirigentes sindicais defendem que todos os empregados permaneçam com função, a melhoria da metodologia de ascensão, a regularização da jornada de seis horas para todos sem redução salarial e a valorização dos pisos e funções de modo a reduzir gradativamente o Complemento Temporário Variável de Ajuste de Mercado (CTVA) até a sua extinção.
Os empregados defendem ainda que os habilitados pelo PSI ou pelo Bancop sejam chamados de acordo com a classificação, retirando o poder do gestor de fazer as nomeações (normativo RH 060). “Uma forte mobilização no Dia Nacional de Luta vai ajudar nas negociações”, destaca Kardec.

Na negociação os dirigentes sindicais vão cobrar também explicações sobre a reestruturação, em especial a situação dos empregados que trabalham na retaguarda (RETPV).

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