CTB-SP organiza lutas contra privatizações e precarização dos serviços públicos previstas por Tarcísio de Freitas

Publicado 06/02/2023 - Atualizado 06/02/2023
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil de São Paulo (CTB-SP) realizou no último sábado (4), na Casa da Classe Trabalhadora, no bairro do Sumaré, um encontro com a sua direção estadual para planejar as ações e as lutas de 2023. Embora as forças democráticas tenham vencido as eleições, com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a principal unidade da federação elegeu o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), carioca bolsonarista, considerado um turista no Palácio dos Bandeirantes.
“Apesar da importante vitória contra o fascismo na Câmara Federal e Senado, a composição não foi favorável para a classe trabalhadora. Devemos nos pautar pelo apoio e mobilização permanentes, colocando em pauta as demandas dos trabalhadores e a mudança dos rumos econômicos. No plano estadual, vamos fazer oposição ao governo de Tarcísio, um turista em São Paulo, que veio para aplicar um projeto neoliberal. Lutaremos contra as privatizações, em especial da Sabesp, que é patrimônio público do povo paulista”, disse Renê Vicente, presidente da CTB-SP.
A CTB também debateu a sua participação e força total na mobilização do ato contra a privatização da água e da energia, no dia 14 de fevereiro, às 10h, em frente à Bolsa de Valores, na Rua Quinze de Novembro, 275. “Vamos lutar contra o retrocesso e as ameaças de privatizações, nos somando a todas as categorias ameaçadas”, ressaltou o presidente.
Atualmente no estado, são 98 sindicatos filiados, dos quais três federações (Fenafar, Fetaesp e Fitmetal), 38 sindicatos rurais e 57 urbanos. A proposta é fazer um mapeamento e um trabalho de base, priorizando as regiões de Ribeirão Preto, Campinas, Vale do Ribeira, Sorocaba, Bauru, Baixada Santista e Osasco. Também será construído um plano de filiação de diversos sindicatos com o acompanhamento da presidência e uma comissão de diretores a ser constituída.
Ainda houve debates sobre as lutas das mulheres, os desafios da comunicação e as pautas da educação.


