CTB-RJ manifesta pesar pela morte do cinegrafista Santiago Andrade

A CTB Rio de Janeiro divulgou, na tarde da última terça-feira (04), uma nota de pesar, assinada pelo presidente estadual Ronaldo Leite, lamentando o falecimento do cinegrafista Santiago Ilídio Andrade, de 49 anos, da TV Bandeirantes, na segunda-feira (10). 

Enquanto registrava o confronto entre manifestantes e policiais durante protesto contra o aumento do preço do ônibus, no Centro da cidade, na quinta-feira (06), Andrade foi atingido na cabeça por um rojão.

O cinegrafista sofreu afundamento do crânio e foi submetido a uma cirurgia após ser levado para o Hospital Souza Aguiar. Desde então, estava em coma induzido.

Em nota, a CTB-RJ lamenta a morte do cinegrafista e de todos os trabalhadores que são vítimas de atos de violência e repressão. “Salientamos também que repudiamos todos aqueles que tentam se aproveitar do momento atual para impor restrições às liberdades democráticas de manifestação conquistada com muita luta pelo nosso povo, após décadas de regimes autoritários”, declara em nota.

Confira o documento na íntrega:

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – Rio de Janeiro (CTB-RJ) manifesta seu pesar e solidariedade a família do jornalista Santiago Ilídio Andrade morto em uma fatalidade durante o exercício da sua profissão enquanto cobria uma manifestação, na Central do Brasil, contra aumento das passagens de ônibus.

A CTB-RJ, ao longo de sua história, sempre participou de manifestações em busca de mais direitos da classe trabalhadora e lamenta profundamente o falecimento não apenas de Santiago, mas de todos os trabalhadores que são vítimas de atos de violência e repressão. Salientamos também que repudiamos todos aqueles que tentam se aproveitar do momento atual para impor restrições às liberdades democráticas de manifestação conquistada com muita luta pelo nosso povo, após décadas de regimes autoritários.

Aproveitamos o ensejo para reiterar a nossa defesa da Democratização da Comunicação e da segurança de todos os profissionais. Além de ser uma fatalidade, a morte de Santiago abre um importante debate sobre a questão da segurança no trabalho. É inadmissível que qualquer atividade profissional em atividade de risco seja feita sem as condições adequadas para proteção do trabalhador.

Rio de Janeiro, 11 de Fevereiro de 2014

Ronaldo Leite

Presidente Estadual

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