Centrais sindicais rearticulam o Fórum dos Movimentos em Sergipe

As lideranças da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Conlutas, a Força Sindical, Movimento dos Sem-Terra (MST) e dezenas de sindicatos do Estado de Sergipe se reuniram na tarde da terça-feira (02), para traçar as estratégias dos protestos locais do Dia Nacional de Luta com Greves e Mobilizações, dia 11 de julho.

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As lideranças também decidiram pela reorganização da Coordenação e do Fórum Estadual dos Movimentos Sociais. Eles resolveram participar da Plenária Nacional dos Movimentos Sociais, marcada para o dia 19 e 20 de julho. O encontro aconteceu na sede da CTB-SE.  De acordo com os organizadores, os protestos, mobilizações e paralisações do dia 11 deverão ocorrer simultaneamente durante todo o dia. E o indicativo da concentração dos manifestantes é a Praça Fausto Cardoso.

“Decidimos ingressar no ‘time’ da juventude com toda a energia e força, numa relação de muito apreço e de cordialidade. As manifestações pela redução das tarifas do transporte coletivo são consequentes e ajudam a rearticular a luta dos trabalhadores. Aqui em Sergipe, reascendemos o debate da unificação das centrais com a reorganização do Fórum dos Movimentos Sociais, que até então estava desarticulado”, afirma o presidente da CTB-SE, Edival Góes.

Segundo Edival Góes os trabalhadores vão lutar para que a presidente Dilma ‘retire da gaveta’ as pautas de reivindicações, entregues há mais de dois anos pelas centrais e movimentos sociais.

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O presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe, José Souza considera avançadas as bandeiras e lutas da juventude. “A juventude traz bandeiras que sempre estiveram no entorno da luta dos trabalhadores, a exemplo da luta pela qualidade da saúde e educação pública, da questão da mobilidade urbana e da democratização da comunicação. Estamos juntos e vamos levar para as ruas a nossa luta contra o ‘fim da bolsa dos banqueiros’, que se materializa nas altas taxas de juros e do superávit primário elevado. Vamos denunciar a PL 4330, que regulamenta a terceirização para precarizar o trabalho”.

Para a representante da UBM, Ivânia Pereira, nos últimos 10 anos, “o Brasil conseguiu romper o ciclo de orientação nefasta neoliberal do estado mínimo e os trabalhadores conquistaram importantes vitórias. Agora, ouvindo as ruas, o governo brasileiro precisa continuar avançando”,

Na reunião, estavam ainda entidades como a União Brasileira das Mulheres, a Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura (FETASE), a União Estadual de Associação de Moradores e a União da Juventude Socialista.

Logo após o encontro, às 15h30, militantes da CTB acompanharam o 4º protesto do ‘Acorda Aracaju’, organizado pelos estudantes aracajuanos dos movimentos do Passe Livre, Acorda Brasil e Levante Popular da Juventude. A caminhada partiu da Praça Fausto Cardoso e seguiu as principais avenidas com destino a sede da Prefeitura. À noite, os ativistas paralisaram o trânsito na Avenida Tancredo Neves, que leva ao viaduto jornalista Carvalho Déda e ao Distrito Industrial de Aracaju (DIA).

Por Déa Jacobina 

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