Centrais realizam ato em Osasco (SP) para consolidar campanha pró-Dilma

Representantes das seis centrais sindicais reconhecidas pelo governo federal (CTB, Força, Nova Central, UGT, CUT e CGTB) se reuniram na noite desta quinta-feira (28), em Osasco (SP), para um ato público de trabalhadores em prol da candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República.

Cerca de 250 pessoas estiveram presentes ao ato, representando 45 entidades sindicais de todo o estado de São Paulo. A atividade foi convocada pelo deputado federal reeleito João Paulo Cunha, do PT, cuja base está localizada exatamente no município de Osasco. O parlamentar destacou a necessidade de todos se mobilizarem até domingo, com vistas a garantir a eleição de Dilma. “Precisamos nos esforçar até o último minuto, temos que argumentar, trocar ideias, falar a respeito da Dilma com todos”, argumentou.

Wagner Gomes, presidente da CTB, esteve no ato e destacou que, ao contrário do candidato José Serra, Dilma tem conseguido mobilizar a população por todo o Brasil. “Todo lugar por onde passo vejo que há diversos atos populares pró-Dilma”, destacou.

O presidente da CTB destacou também a necessidade de se fazer um esforço final de mobilização até domingo. “Não tenho dúvida que dessa forma o nosso projeto será o vencedor”, declarou.

Jorge Nazareno, dirigente da Força Sindical, fez um breve balanço dos avanços do governo Lula e defendeu que o sucesso no próximo domingo será o grande desfecho dos últimos oito anos. “Será a coroação de todo o trabalho feito pelo nosso presidente”, afirmou.

Arthur Henrique, presidente da CUT, disse ter certeza de que a verdade vencerá toda a mentira instalada pela campanha de Serra. “Mas pesquisa não ganha eleição e é por isso que precisamos combater todos os boatos e ir para as ruas, sem salto alto, para garantir a vitória”.

Antônio Neto, presidente da CGTB, citou a filósofa Marilena Chauí, ao dizer que sua geração poderá se considerar privilegiada a partir do próximo domingo, ao relembrar as vitórias e avanços que pôde ver. “Vimos negros se elegerem presidente nos Estados Unidos e na África do Sul, vimos um índio se eleger presidente na Bolívia, um operário presidir o Brasil e agora, se tudo transcorrer bem, veremos uma mulher na Presidência do nosso país”, finalizou.

Fernando Damasceno – Portal CTB

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