Caminhoneiros fecham Rodovias em SP e MG e convocam greve de 72 horas

Centenas de caminhoneiros bloquearam nesta segunda-feira com seus veículos importantes rodovias de São Paulo e Minas Gerais para exigir uma redução dos preços do combustível e dos pedágios, no início de uma paralisação que prometem manter durante 72 horas.

A greve foi convocada pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), um dos sindicatos do setor, que uniu-se assim aos protestos que há três semanas estremecem ao país sul-americano.
“Serão 72 horas de mobilização”, por isso “recomendamos a todos a não programar viagens para esse período, para reduzir o número de veículos de carga nas estradas, mas sem causar transtornos aos cidadãos”, diz o comunicado.

O bloqueio em São Paulo, onde em 10 de junho uma alta dos preços do transporte público suscitou a onda de protestos que se regou depois por todo o país, começou a primeira hora de hoje e sua primeira e única consequência foi um enorme engarrafamento de passagem.

O comunicado do MUBC pede aos filiados ao sindicato “darem um apoio imediato às manifestações populares que se registram no país” e a “exigir do governo que melhore a situação do transporte de cargas no país”.

Nesse sentido, o sindicato exige “subsídios para o diesel, para baratear os preços dos alimentos e de todos os produtos”; a eliminação dos pedágios para os caminhoneiros e uma fiscalização maior dos motoristas que trabalham sem as devidas licenças.

A convocação do MUBC teve eco em São Paulo e em algumas regiões de Minas Gerais, onde várias estradas também foram bloqueadas por caminhoneiros.

Minas Gerais

Em Minas Gerais o protesto fechou três trechos da BR-381. Em um dos pontos de manifestação, no quilômetro (km) 513, na cidade de Igarapé, região metropolitana de Belo Horizonte, a fila de caminhões chega a 5 quilômetros tanto no sentido São Paulo quanto no sentido Espírito Santo.

Os outros dois bloqueios ocorrem na altura do km 359, no município de João Monlevade, e no km 589, em Carmópolis de Minas. A PRF não informou a extensão do congestionamento no local.

De acordo com o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Cargas de Minas Gerais (Sinditac), os protestos exige ainda mais segurança nas estradas e melhoria da infraestrutura viária.

Portal CB com agências

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