Bancários de Sergipe preparam ato de Campanha Salarial para a segunda (15)

 
Os diretores do Sindicato dos Bancários de Sergipe (Seeb-SE) fizeram na manhã desta sexta-feira (12) um balanço das últimas rodadas de negociações da Campanha Salarial 2014/2015 com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e as ações da campanha em Sergipe. Os sergipanos estão se preparando para o Dia Nacional de Luta da categoria na próxima segunda (15). Neste dia, o Seeb-SE realizará a manifestação às 9h30, na Travessa José de Faro, em Aracaju – área onde se concentram diversos bancos.

De acordo com o presidente do Seeeb-SE, José Souza, o Comando dos Bancários aponta dificuldades no diálogo com a Fenaban nessa primeira fase dos debates. “Os negociadores da Fenaban disseram que os presidentes dos bancos apresentarão uma proposta global ao nosso Comando na próxima sexta-feira (19)”, informa José Souza.

Novas rodadas

Da abertura oficial da campanha, o Comando Nacional dos Bancários entrará nos próximos dias 16 e 17 (terça e quarta-feira) na quinta rodada de negociação. Da pauta, a Fenaban apresentará o resultado do II Censo da Diversidade, realizado entre 17 de março e 9 de maio deste ano, seguido da discussão sobre afastamentos de bancários no trabalho. E na quarta-feira (17), serão retomados os debates de temas pendentes sobre saúde e condições de trabalho, emprego, segurança bancária e igualdade de oportunidades. “Os representantes dos banqueiros até agora demonstram muita resistência em negociar. Em nenhum dos temas houve acenos de avanços nessas quatro rodadas”, afirma José de Souza.

Dos temas da minuta nacional, já foram debatidos terceirização, emprego e remuneração. Os bancos questionaram os dados sobre fechamento de postos de trabalho e defenderam a regulamentação da terceirização de forma ampla.

Salários

No encerramento da quarta rodada de negociação, o Comando dos Bancários defendeu a reivindicação de PLR equivalente a três salários mais parcela adicional de R$ 6.247,26, o que significa uma mudança na fórmula de cálculo do modelo atual, que simplifica e recompensa de forma mais justa para os trabalhadores o aumento dos lucros dos bancos.

Fonte: Seeb-SE, por Déa Jacobina

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