Centrais reforçam luta pelo fim da violência contra a mulher na Bahia

As centrais sindicais mostraram mais uma vez que estão unidas para defender as pautas de interesse de toda a população. Na manhã desta quarta-feira (11), representantes da CTB, Força Sindical e Nova Central se reuniram para fazer uma panfletagem na saída da Estação da Lapa, Centro de Salvador, denunciando a violência contra a mulher e alertando sobre a importância da união de todos para combater o problema.

O ato é parte de uma mobilização nacional das centrais sindicais durante os 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher. “É preciso chamar a atenção da sociedade para este tipo de violência. Esta é uma luta que não é apenas das mulheres, mas também dos homens. Todos devem se mobilizar para criar mecanismos para coibir este tipo de agressão. Nós já avançamos muito, mas ainda precisamos de muito mais. Precisamos estar unidas, pois assim seremos mais fortes”, afirmou a diretora da CTB Bahia Gercyjalda Rosa.

A importância da mobilização constante também foi ressaltada pela presidente da Força Sindical Bahia, Nair Goulart. “Este ato de hoje é apenas simbólico, pois a luta contra a violência deve ser feita diariamente. Nós precisamos continuar denunciando o que está acontecendo em nosso país, com mulheres sendo mortas diariamente por seus companheiros ou ex-companheiros. Nós precisamos dar um basta nesta situação”, disse.

Números alarmantes

Estudo divulgado recentemente pelo Ipea – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada mostrou que o Brasil registrou, entre 2009 e 2011, 16,9 mil assassinatos de mulheres. Crimes geralmente cometidos por parceiros ou ex-parceiros das vítimas. A Bahia é o segundo estado em número de ocorrências, perdendo apenas para o Espírito Santo.

Em Salvador, o número de agressões também é alarmante.  Segundo o Núcleo de Defesa da Mulher da Defensoria Pública da Bahia, 2.122 mulheres procuraram ajuda na rede de atendimento apenas no primeiro semestre de 2013. Em 2012, o número de atendimentos chegou a 4.058 casos. 

Fonte: CTB-BA

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